quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ora, pois. 1 - Cristiana Couceiro/SevenDays

Tema do dia: Portugal
Acabei caindo em sites portugueses por ventura do destino virtual
O primeiro a ser descoberto foi o artista do post de baixo
Agora essa aqui, a Cristiana, é conhecida de longa data, antes do Mundo Que o Pariu nascer.


Ela tem esse blog. Eu conheci ela por meio dele,  pirei de vez na hora que vi o trampo dela, logo, assinei e recebia atualizações, tal e tal. Um fã.
Mas até ai, achava que ela era uma grande artista. Da internet.
(Subestimei os poderes da internê)
Só que quando fui pra Londres, agora em setembro, vi estas propagandas no metro:


Na hora, eu saquei a semelhança monstra e
pensei na Cristiana, como mais uma artista
que teve seu "estilo", sua carcteristica
roubada para vender algo para alguem.



MAS NÃO.
Eu estava enganado.
Entrei na internet, pesquisei e descobri que ela mesma que tinha assinado essas imagens para a Stella Artois.
Vendida?
Só se for para você.
Pra mim, ganhar $$ fazendo o que gosta, já é uma arte por si só.
Melhorar o ruido de imagens que as propagandas criam ao nosso redor... Melhor ainda!
Já que a propaganda é implícita no nosso cotidiano, é bom que as marcas se preocupem com o bom gosto.
Ou não?

Voltando ao trabalho dela.
Ai vai uma sequência:




Delicado e simples.
De muito bom gosto.




Hoje ela lançou um site oficial, bonitão, ".com" e tudo mais.
Questo sitio : http://www.cristianacouceiro.com/
(Entrem. É foda)





Ela fez a capa do disco da Marina & The Diamonds, som moderninho mais ou menos, lá de Lisboa também.




Agora ela tá estourando pelo jeito.
Que bom.
Quero ver o trabalho dela "grandão" em uma exposição algum dia.
Da-lhe Cristiana.


ass.: Fã assumido

"Eu quero ser como Greta Carbo. Ou um Anjo Azul, Marlene, Louise Brooks. Amalia, o fadista. Um olhar retrô e uma colagem digital. Aos sábados gosto de passar pelo mercado de pulgas para recolher memórias.(…) Coletando as outras pessoas da memória para construir uma nova. Eu gosto de brincar com tesoura e cola e papel. Um pedacinho aqui e ali, através do colinas da minha cidade. Lisboa é o antigo e o novo, vintage e moderna, decadente de alguma maneira, mas com uma luz branca e limpa. Lisboa é brilhantemente decadente. É preenchida com passado e sonhos. E aí estabelece a inspiração para o meu trabalho."

ass.: A própria

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